Há em mim um sentimento recorrente de estranheza aos costumes comuns.
Uma inquietação quase eufórica diante da aceitação majoritária das tendências impostas.
E, principalmente, a certeza de que sou culpado por minhas incoerências sociais.
Me sinto, as vezes, peixe fora d’água.
Que nada em um universo paralelo sem grandes certezas ou diretrizes.
Sigo apenas as boas correntezas e aproveito cada gota de tempo que o mar da vida me oferece.