Ainda na temática de perceber uma realidade menos opaca, a cena traz uma das fachadas do prédio da Caixa Cultural, localizado no Marco Zero do Recife.
O imóvel, seja por sua posição, seja por seus detalhes, naturalmente, atrai a atenção de quem passa por la. Contudo, ao entardecer, a luz do sol banha lateralmente suas paredes amarelas, intensificando a saturação de sua cor ao mesmo tempo que desenha sombras carregadas em cada uma de suas linhas, aguçando seus incontáveis traços arquitetônicos.
À frente dessa apresentação de iluminação natural, temos o prédio da Associação Comercial de Pernambuco, que, completamente sombreado, dá ao momento uma incrível tridimensionalidade.
É uma verdadeiro show de luz natural, comumente, banalisada por uma rotina que desperdiça o essencial.
Ah.. A nuvem, a propósito, foi só um capricho.